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sábado, 27 de fevereiro de 2010

Mais leve

Mais leve!
Não a ponto de ficar vazia, e ser apenas levada. Por ventos, por (pré-)conceitos, por indiferença ou acomodação. Leve o suficiente para flutuar, alcançar as nuvens... Sem essa mania de querer tocar em tudo. Sentir! Sentir essa leveza a qual me refiro.
Não que o mundo vá ficar mais justo, as pessoas mais conscientes ou a luta menos dolorida. Mas, haverá mais força para levantar, e encarar as coisas como aprendizado, como uma fonte para o crescimento. Ficar mais leve, não significa que os princípios e fundamentos serão abandonados.
Ainda existirão motivos para se desesperar, mas será perceptível o porquê de confiar em si mesmo. Nós merecemos isso. Eu mereço tudo que puder fazer para meu próprio bem-estar, e se precisar me afastar da pressão que impus para compensar todas as revoltas afogadas, eu farei. E ficarei mais leve, cultivando a paciência, serena o suficiente para não desistir.
Não estou ficando mais jovem, não me culpo por não ser perfeita, tampouco tenho uma expectativa muito grande a respeito das outras pessoas. É mais gostoso se surpreender. E cada segundo é tempo precioso para melhorar, para incentivar, para buscar. Cada segundo é tempo precioso para ver além, descobrir um abraço quente, um olhar ensolarado quando nossos olhos estão nublados ou insistimos em chover.
Quero estar mais leve quando isso acontecer. Sem perder o sentimento, a intensidade. Falo de conseguir aproveitar, de pureza, de liberdade. Falo dos sonhos, dos ideais, de teorias secretas e inéditos-viáveis... Falo daquilo que não poderia palavrear, falo do que me tira o sono quando parece que não irei conseguir, mas me faz ver, me faz ver que há um mundo de mistérios construídos dentro de mim, e um mundo de mistérios para conhecer sem medo do que irei encontrar.
Mais leve.
Essência. É disso que estou falando. Da leveza que precisamos para deixar a essência nos percorrer livremente.
" Sem muita pressa e com muita precisão. "