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quarta-feira, 27 de julho de 2011

Plantamos flores apenas para enfeitar jardins

Ainda somos capazes de distinguir a arte? As obras tão antigas, sequer foram descascadas.Tanto se noticiou, tanto se comprou.Vendemos o que já foi sem fazer de novo. Não exploramos, pouco interpretamos. Investigamos sua originalidade, seu pedigree. E quem se preocupou com o significado? Descartamos sem sequer questionar os parâmetros.

Que doença  maldida, contraída por todos os nascidos num continente civilizado.No qual os números, uma criação - lembrando para quem já considera natural - perderam seu posto de  facilitar os descobrimentos. para que, após o golpe, meticuloso e paulatino, atribuíssem valor ao que não surpreende mais.

Cada combinação de palavras escritas, riscadas, substituídas, para que cada parte encaixasse num deleite de  profundidade camuflada... Bem, ninguém mais tenta desvendar. É segundo plano, o que importa mesmo é sua mixagem.

Não há expressão, pois os olhos não vêem o que há além da forma de um desenho surreal. Não é tecnologia de entretenimento, porque venderam que é ruim saber que não se sabe. Na verdade não venderam isso, venderam à escravos a crença de liberdade. Mas oprimem, canalizam e condicionam. Uns poucos, revolucionam incentivando a iniciativa, orientando e ouvindo a fala. Outros pouquíssimos, aceitam a novidade radical, os que não tem medo de jogar sua pré-definida mediocridade. 

Decidimos nos curar, e vamos nos matando de soberba. Não temos certeza de nossas fórmulas, mas vendemos a certeza de que os sintomas - de um mal que nem imaginamos procurar a causa-  serão escondidos por nossas reações adversas. E enfim, como um milagre, nossa mente apática não apresentará tristezas, nem revoltas!

Um comentário:

Curinga disse...

Oi Rubra. Fazia muito tempo que não lia ou atualizava meu blog. Quem sabe essas três palavras podem me animar a dar seguimento a ele, e colocar em dia minha produção textual. Obrigado.
E aqui vai minha contribuição. Plantamos flores apenas para enfeitar jardins sim, mas não nos damos conta do quanto é importante polinizar o mundo.